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sábado, 3 de abril de 2010

Nada que um murro na mesa não resolva


Chegamos a um ponto em que parece que não há mais o que dizer no episódio envolvendo a famigerada tentativa de cassação do governo Gustavo Prandini. É importante e até vital lembrar que não apenas o prefeito está ameaçado, mas dezenas de assessores e cargos de confiança. Algumas pessoas nem se deram conta disso ou ficam debaixo dos muros, aguardando um desfecho para finalmente posarem ou de oposição adormecida ou situação arrependida. Postura covarde, embora humana. Não se espera que haja um clima de velório, mas algumas pessoas agem como se tudo estivesse às mil maravilhas ou como se já estivessem avisados de que estariam seguros em seus postos, seja qual for o resultado. Eu pelo menos, nunca consegui relaxar. Tenho comigo que o que está em jogo não é apenas o meu emprego e dos meus companheiros, mas o futuro de João Monlevade e de toda a região. Prandini governou desde o primeiro dia sob ameaça. A oposição descobriu o tal erro de prestação de contas e superdimensionou a questão de maneira a fazer parecer se tratar de falta gravíssima, argumento que vem sendo sustentado no próprio julgamento. Sinceramente, não deve estar sendo fácil estar na pele do prefeito. Ele não teve um dia sequer sem pressão, sem a perseguição implacável de uma oposição que não se conformou com a derrota e procura recuperar no tapetão o mandado perdido através do voto. Além disso, ele tem contra ele alguns jornais e rádios que dedicam grande parte de seu trabalho a falar mal do governo. Os ataques são tão sistemáticos, tão constantes, que o governo acaba ficando na inércia, pois tem de dispensar grande parte do tempo para responder alguns questionamentos dos jornais e acabamos pautados, ao invés de pautar. Mas tenho fé de que a situação vai se resolver e depois disso, nada que um murro na mesa não resolva.
(Marcos Martino- http://cenariosbomdia.blogspot.com/)

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